Marco Silva explica o que mudou no Estoril

"Os resultados têm aparecido. A equipa está mais compacta e, sobretudo, mais consciente das responsabilidades". É assim que Marco Silva, de 34 anos, explica a subida de forma do Estoril desde que, à 6.ª jornada, rendeu Vinícius Eutrópio no comando técnico dos canarinhos.

Apesar da derrota (3-1) em Penafiel na estreia, o ex-diretor-desportivo não voltou a perder e catapultou a equipa do 10.º para o 5.º lugar atual. Se considerarmos apenas a Liga Orangina, os 7 pontos somados em 3 jornadas são atestado cabal dessa subida de forma.

Marco Silva não pretende entrar em comparações com o seu antecessor, até porque trabalharam juntos. "Nos meus primeiros desafios, os jogadores sentiam muita pressão de ganhar."

 "Felizmente os resultados foram surgindo, o que acabou por ajudar bastante", afirma, convicto que o caminho só pode ser melhorar. "Estamos a entender-nos bem, o grupo de trabalho tem vindo a assimilar as novas ideias", refere.

A experiência como jogador contribui para uma abordagem diferente ao plantel que, na sua opinião, "tem trabalhado sempre de forma honesta e profissional".

OBJECTIVO CONTINUA O MESMO

O atual 5.º lugar - integrado no grupo perseguidor ao líder Atlético e a 2 pontos do segundo (Santa Clara) - não foge às características do escalão pois "há muitas equipas que querem subir". "Temos noção da complexidade desta divisão, onde um pormenor é suficiente para decidir jogos", considera Marco Silva, o qual recorre à classificação para destacar a competitividade.

"Há uns meses ninguém acreditava que o Atlético seria líder. Ainda é cedo e quando chegarmos ao segundo terço da prova acredito que haja 5 ou 6 equipas bem posicionadas para lutar pela subida. O Estoril? Queremos estar integrados nesse lote pois mantemos ambições fortes para esta época", frisa, a finalizar.

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