Receita para travar o líder: Anti-jogo, faltas e erros de arbitragem

Mais uma tarde de futebol na Amoreira, desta vez um tanto ou quanto atípico em relação àquilo que se costuma chamar de 'futebol', resumindo-se a uma equipa a tentar chegar ao golo e a praticar um futebol de ataque, outra a defender-se com um futebol de recurso a faltas contantes e mais tarde com anti-jogo. Um árbitro (Marco Ferreira) cheio de erros e a compactuar com a maior naturalidade e sem qualquer punição para as perdas de tempo.

Com o golo do Penafiel aos 40 minutos, o Estoril acentuou o que já tinha feito até ao momento e procurou ainda mais o ataque criando muitos lances de golo. 

Por outro lado, o Penafiel a vencer, optou pelo anti-jogo e simulava costantemente lesões para que a maca entrasse em campo e assim sempre conseguia com que o tempo fosse passando sem sofrer nenhum golo. A outra estratégia dos homens de Penafiel passava por travar a todo o custo os jogadores canarinhos através de muitas faltas duras e a prova disso foram os seis cartões amarelos mostrados aos homens do norte só na segunda parte. Mas aos 73 minutos, houve grande penalidade clara que nem o árbitro Marco Ferreira nem o seu auxiliar intrepetaram da forma corecta e decidiram mostrar cartão amarelo a Licá por simulação. Depois deste lance houve uma série de decisões erradas (faltas e lançamentos de linha lateral) em que o árbitro Marco Ferreira beneficiou a equipa visitante.

O jogo ia arrastando-se para o fim com a continuidade de faltas duras, algumas punidas com cartão outras não, nomeadamente várias infracções cometidas pelo número 90 do Penafiel, Vitor Bruno, que entrou aos 52 minutos e perto dos 82 minutos cometeu uma sequencia de três faltas para cartão amarelo, sendo punido apenas à quarta (aos 88 minutos). O anti-jogo continuava, com a maca a entrar em campo diversas vezes para assistências aos jogadores de Penafiel, depois com a substituição de Sérgio Oliveira por Valdemar muito demorada e sem qualquer punição e assim parecia que ia terminar o encontro até que aos 95 minutos, já com Vagner na grande área da equipa contrária, o Estoril chega ao golo por intermédio de Adilson e foi a loucura na Amoreira.

O jogo terminou com a sensação de injustiça, pois só uma equipa quis ganhar (mas não a deixaram) e as outras duas poderiam ter feito muito melhor.

Veremos as próximas arbitragens...

Texto de:

GDEstorilPraia.blogspot.com TeaM

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