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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Canário canta no Ave

EQUIPA DA LIGA ORANGINA DEU PROVA DE MATURIDADE E MERECEU BILHETE PREMIADO DA LOTARIA
Estorilistas não mereciam ser punidos com um erro do melhor jogador: Bebé
Quando na marcação do 9.º pontapé do desempate por penáltis mergulhou para a sua esquerda e segurou o remate frouxo de Gaspar, Cléber tornou-se o justiceiro de uma eliminatória na qual a equipa do escalão secundário tudo fez para seguir em frente. Não quer isto dizer que o Rio Ave nada tenha feito nesse sentido mas, como se viu no jogo de ontem, não basta ter estatuto. É preciso mostrar no campo uma diferença natural de andamento que não se notou.


Os canarinhos voaram sempre alto na foz do Ave, sobretudo na 1.ª parte, quando empurraram o seu adversário para o respetivo reduto, indo para o descanso com Mário Felgueiras a negar o golo a Nelsinho. A equipa de Vinícius Eutrópio tem qualidade e não merecia ser eliminada na sequência de um erro do seu melhor jogador: o talentoso Luciano Bebé.

Com a sua equipa em vantagem desde o minuto 83', na sequência de uma grande penalidade que resultou de um empurrão de Wíres a Clodoaldo, o artista canarinho deixou-se desarmar por Braga. Este tabelou com João Tomás - entrou na parte final do jogo - e conclui a jogada com um remate entre Cléber e o poste.
A decisão foi tomada nas grandes penalidades, com as equipas empatadas no tempo regulamentar em termos de bolas nos ferros: Yazalde (55') e Clodoaldo (66').

Depois, João Tomás, Steven Vitória, Bruno Gama, Jefferson e Braga não erraram. Anderson Luís atirou por cima. A seguir, Saulo acertou no poste. Estaca zero, de novo. Gaspar bateu fraco, Cléber defendeu e Tiago Bernardi confirmou para já 30 mil euros nos cofres estorilistas.
Carlos Brito (Rio Ave) – Sem querer arranjar desculpas, o Wíres disse-me que se limitou a saltar com o jogador do Estoril no lance de que resultou a grande penalidade do nosso adversário;
Vinícius Eutrópio (Estoril) - Jogámos de igual para igual com uma equipa do escalão superior e fizemos por merecer a sorte que tivemos no desempate através de pontapés de grande penalidade;