Em dia de festa, a direção do Estoril-Praia, presidida por Tiago Ribeiro, distinguiu com uma Salva de Prata o treinador Ulisses Morais e o jogador Dorival, que fizeram parte da última equipa que ascendeu ao escalão maior do futebol nacional.
Com a melhor assistência da temporada, 4.370 espetadores, o Estoril-Praia entrou em campo decidido a fazer a festa, mas pela frente tinha um Arouca que ainda procurava garantir a permanência na Honra, protagonizando, por isso, uma boa partida de futebol.
De cabelo e rosto pintado de azul e amarelo, os comandados de Marco Silva adiantaram-se no marcador, aos 14 minutos, por intermédio de Fabrício, que encostou o pé direito na bola, à entrada da pequena área, depois de um excelente trabalho de Tony Taylor, que recebeu o esférico na zona de meio-campo e deixou para trás os pupilos de Vítor Oliveira para assistir o atacante brasileiro.
O Arouca não baixou os braços e passou a controlar a posse de bola, mas ao procurar chegar à igualdade foi abrindo espaços no setor recuado, situação que Licá poderia ter aproveitado, aos 34 minutos, mas o remate saiu ligeiramente ao lado da baliza defendida por Rui Nereu.
A perder, o treinador do Arouca, Vítor Oliveira, resolveu tirar um dos "trincos" da equipa, Nené, para colocar em campo o melhor marcador da Liga de Honra, Joeano, que em cima do intervalo igualou a partida, na marcação de uma grande penalidade, provocada por Bruno Nascimento, que acabou expulso.
A segunda parte não podia ter começado da melhor forma para os estorilistas, Diogo Amado recolocou os campeões a vencer, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Rodrigo Dantas.
Se, com mais um elemento, o Arouca não estava a conseguiu criar dificuldades aos estorilistas, tudo ficou mais complicado aos 69 minutos, quando Bacar foi expulso por entrada dura sobre Anderson Luís e viu o segundo cartão amarelo do encontro.
Contudo, contra a corrente do jogo, Kiko, aos 75 minutos, fez o 2-2 e selou o resultado carimbando o passaporte da permanência na Liga de Honra ao Arouca.
No final do jogo, os jogadores do Estoril-Praia receberam das mãos do presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, o troféu relativo à conquista do título de campeão nacional da Liga de Honra.
O mesmo tendo acontecido, ao intervalo, à equipa de juniores, mas pelas mãos do presidente da Câmara Municipal de Cascais, de Carlos Carreiras, que irá acolher esta segunda-feira, às 15:00, a equipa sénior nos Paços do Concelho.
Jogo realizado no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.
Estoril-Praia: Vagner, Anderson Luís, Bruno Nascimento, Steven Vitória, Luís Tinoco, Diogo Amado, Rodrigo Dantas (Carlos Eduardo, 76), João Coimbra, Tony Taylor (Erick, 46), Licá (Leandro Borges, 89) e Fabrício.
(Suplentes: Mário Matos, Moreira, Gerso, Erick, Leandro Borges, Carlos Eduardo e Vítor Moreno).
Arouca: Rui Nereu, Fernando Costa (Hugo Monteiro, 55), Miguel Ângelo, Kiko, Paulinho, Soares (Jorge Leitão, 77), Nené (Joeano, 39), Babanco, Bacar, Marcelo Tché e Roberto.
(Suplentes: Bruno Conceição, Hélder Silva, Romeu Torres, Juan, Joeano, Jorge Leitão e Hugo Monteiro).
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
Ação disciplinar: Cartão amarelo a Fabrício (14), Bacar (24 e 69), João Coimbra (45+1), Soares (64) e Rui Nereu (90+2). Cartão vermelho por acumulação de amarelos a Bacar (69). Cartão vermelho direto a Bruno Nascimento (44).
Assistência: 4.357 espetadores.
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