Entrevista #3 - Filipe da Costa

É mais uma vez e com muito gosto que o Blog, apresenta a todos os simpatizantes de futebol, adeptos, sócios do Estoril e visitantes deste Blog, a continuidade da rubrica entrevistas.
Hoje apresentamos a terceira entrevista, com o Filipe da Costa.

1 - Por que é que és futebolista e médio?

FDC: Sou futebolista porque como é óbvio é o que mais adoro fazer e me dá alegria em jogar nem que seja na rua ou na praia com os amigos. Sou médio ofensivo porque gosto sempre de ter a bola nos pés e comandar/organizar o jogo ofensivo da equipa.

2 - Qual foi a tua melhor época de sempre e por quê?
FDC: A minha melhor época de sempre é capaz de ter sido na Grécia, quando tinha 21 anos de idade, pois nessa época marquei 6 golos e fiz 11 assistências e conduzi/ajudei a minha equipa a obter uma das melhores classificações, (mais tarde venci ainda a taça da Grécia batendo o Panathinaikos na final) sendo depois nomeado pelos fãs e treinadores pró jogo das estrelas do campeonato grego (melhores jogadores gregos contra os melhores jogadores estrangeiros) e ainda ter sido considerado o 2º melhor jogador da época regular (ganhou o Rivaldo nesse ano e em terceiro ficou o Flávio Conceição ex jogador do Real Madrid) - mas também adorei a "curta" época que fiz pelo Leeds United da Inglaterra, é realmente fantástico jogar naquele país, sem comparações!

3 - Quem foi ou foram o (s) melhor (es) jogador (es) com quem trabalhaste?
FDC: Já tive o prazer de jogar com jogadores do calibre do Rivaldo, Steve Mcmanaman, Flávio Conceição, André Flo, Yaya Touré, Babangida, Geovani, Katsouranis, isto em adulto, porque enquanto jovem e jogador do SLB, tive o gosto e o prazer de jogar com alguns daqueles que hoje estão aí na ribalta, casos de: João Pereira, Rúben Amorim, Hugo Almeida, Ricardo Quaresma.

4 - Se tivesses carta-branca para eleger um clube em Portugal qual escolherias e porquê?
FDC: Tendo crescido e lá actuado e capitaneado durante vários dos 9 anos que lá joguei, teria de dizer o Benfica.

5 - Passaste por Itália, Grécia, Inglaterra, Bulgária que diferenças encontras desses campeonatos para o Português?
FDC: Em todos esses campeonatos verifica-se substanciais diferenças relativamente ao nosso. Por tão diversificado seria fastidioso enumera-las aqui neste curto espaço. Contudo, sempre direi que em Inglaterra encontrei o maior ritmo competitivo, na Grécia a maior paixão, na Bulgária a falta de lisura e na Itália a maior organização. Viva o campeonato português, que embora necessitando de ajustes aqui e além.

6 - Qual o momento mais alto da tua carreira até agora?
FDC: Os títulos de campeão da taça na Grécia e do campeonato búlgaro, mas a estreia pelo Leeds United foi um marco inenarrável. Estar no Estoril acredito que será a minha primeira subida de divisão!

Depois de muitas experiências no estrangeiro e muitos anos fora de "casa" regressas a Portugal.

7 - Como surgiu a oportunidade de representares o Estoril?

FDC: Através de convite endereçado pela traffic. E em boa hora porque estou, após 7 anos de ausência de Portugal, de regresso ao meu país e desejo aproveitar a oportunidade para dar alegrias a quem em mim confia e aposta.
 

8 - Na passada temporada, deixaste os adeptos do Estoril a pedirem por ti a titular, executaste grandes passes e iniciaste excelentes jogadas, qual foi a razão para não seres mais utilizado com o Prof. Neca?
FDC: O professor Neca utilizava um esquema de jogo mais directo e musculado com pouca circulação de bola e movimentação colectiva, preterindo o jogo mais pensado e técnico. Acho que todos repararam nisso.

9 - Que diferenças encontras nesta equipa para a do ano passado, que tem, não só um treinador novo, mas também novas opções no plantel?
FDC: Encontro precisamente o oposto, ou seja, um treinador que privilegia a qualidade de posse de bola, organização táctica colectiva e o jogo pensado com objectividade e dinâmica, algo que me apraz registar e com o qual me identifico e anseio emotiva mente participar no meu regresso aos relvados (rezo para que seja em breve).

10 - Neste momento estás a recuperar de uma lesão, que te deixou algum tempo fora do relvado, qual é a sensação de ver os jogos da bancada sem poderes ajudar o Estoril em campo?
FDC: Antes de mais sinto mágoa por ter sofrido esta grave lesão. Sinto-me frustrado por ver os meus colegas a lutar pelos objectivos pretendidos - subida à liga sagres - sem eu poder ainda os auxiliar.

11 - Quais são os teus objectivos para esta época?
FDC: Os meus objectivos pessoais casam-se com os da equipa: praticar bom futebol, vencer e ser uma parcela da soma que irá resultar em subida de divisão.

12 - O que tens a dizer aos adeptos e sócios do Estoril?
FDC: Antes de mais saudar a massa adepta estorilista, apresentar o meu respeito pela história do Estoril e das suas gentes.

13 - O que pensas sobre o Estoril Supporters (claque do Estoril)?
FDC: O meu primeiro contacto foi diante do FC Porto na época transacta. Fiquei bastante surpreendido e orgulhoso por terem abafado os super dragões. Sei que sempre apoiam e entusiasmam os jogadores jogo após jogo. Poderão não ser em número da dimensão dos maiores, mas em alma, apoio e dedicação pedem meças a qualquer claque!
Obrigado pelo vosso suporte.

Um grande abraço e um muito obrigado ao Filipe da Costa, por nos ter dispensado algum do seu tempo, para responder ás questões. E pedimos desculpa aos nossos visitantes por lançarmos esta entrevista com um dia de atraso.

GDEstorilPraia.blogspot.com - TeaM

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