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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Confrontos num jogo de futebol no Egito fazem mais de 70 mortos

Um jogo de futebol em Port Said, no nordeste do Egito, degenerou numa mortífera batalha campal.






Os confrontos seguiram-se a uma invasão do estádio no final de uma partida entre o Al Ahli do Cairo e a equipa local Al Marsi.
Segundo fontes hospitalares, há pelo menos setenta e três mortos e mil feridos a registar.
 A invasão terá sido iniciada pelos apoiantes do Al Ahli, uma das melhores equipas do Egito, que sofreu esta quarta-feira uma dura derrota, por três a um, a primeira da época no décimo sétimo jogo do campeonato.
Os apoiantes do rival Al Masri lançaram pedras e garrafas em resposta à invasão, seguindo-se os mortíferos confrontos.
O Exército egípcio enviou helicópteros para transferir os apoiantes do Al Ahli para fora de Port Said.
A notícia espalhou-se ao estádio internacional do Cairo, onde decorria outro encontro que opunha as equipas de Zamalek e de Ismaili. Os árbitros acabaram por decidir cancelar a partida, provocando a ira entre os apoiantes, que terão ateado fogo ao estádio. O incêndio acabou por ser controlado e o estádio evacuado.
Na sequência destes incidentes violentos, as autoridades decidiram suspender todos os jogos de futebol da liga egípcia por tempo indefinido.

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«Não havia ninguém para nos proteger», garantem os jogadores do Al-Ahly
No meio da confusão que se gerou depois da invasão de campo, no jogo entre o Al-Ahly e o Al-Masry, no Egipto, que resultou em largas dezenas de mortos e muitos mais feridos, os jogadores da formação de Manuel José garantem que foi o ‘cada-um-por-si’ e que ninguém das forças de segurança os auxiliou. «Não havia ninguém para nos proteger. E o pior é que eles sabiam que algo do género poderia acontecer. 
Mas as autoridades tiveram medo de cancelar o jogo porque só pensam em dinheiro. Eles não querem saber da vida das pessoas. Nenhum polícia nos ajudou!», afirmou o avançado Mohamed Barakat. Também o médio Abou-Treika comentou a situação, aos microfones de uma televisão local: «Havia pessoas a morrer por todo o lado. Estou a ver os corpos agora! Um adepto morreu mesmo dentro no balneário, à minha frente». O próprio Manuel José havia já comentado sobre a passividade da polícia. «Antes do jogo não faltavam seguranças e polícias, mas assim que a confusão começou desapareceram todos».

   
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