O Estoril perdeu na deslocação a Coimbra, por 2-1, em encontro da ronda inaugural do Grupo A, da Taça da Liga.
Depois de dois jogos em branco nesta competição, a Académica chegou finalmente aos golos para se desembaraçar de um Estoril que só mostrou argumentos na segunda parte, ainda assim os suficientes para vender cara a derrota e obrigar os donos da casa a suar as estopinhas para conseguir a vitória.
Marcar a boas horas ajudou sobremaneira. O golo de Éder (11 minutos) numa repetição daquilo que tem sido a Briosa em casa desde a chegada de André Villas Boas. A equipa marca cedo, domina na maior parte do tempo, gere as circunstâncias e sabe sofrer quando é preciso. No final, são mais três pontos. Disto assim, até parece fácil.
A forma como os estudantes chegaram ao intervalo a vencer por duas bolas de diferença poderá, porventura, pecar por algum excesso, até porque depois de abrirem o marcador os comandados de Villas Boas pouco fizeram para elevar a contagem e, nessa altura, o Estoril até estava a mostrar algum atrevimento.
Valha a verdade que os remates dos «canarinhos» resumiam-se, grosso modo, à meia-distância de Manuel Curto, um avançado convertido em médio defensivo e até central pelo prof. Neca. A facilidade de atirar ao alvo é que não lhe passou e foi dando para aquecer as mãos a Rui Nereu face à fraca produção de jogadores de quem se esperava mais como Antchouet ou Lulinha.
ESTORIL ACORDA NA SEGUNDA PARTE
Com uma primeira parte tão fraca, não admira que o Estoril tivesse voltado dos balneários com outra disposição. Não fosse o «pé frio» de Antchouet e a equipa da Linha de Cascais poderia ter reduzido a desvantagem logo no primeiro minuto pós-reatamento. Foi só o primeiro aviso.
Os donos da casa não conseguiam estancar a capacidade de rematar de longe do adversário, com o recém-entrado Bruno Matias a mostrar-se inspirado nesse particular, ao obrigar Rui Nereu a diversas defesas até que, numa dessas intervenções, o guardião não resistiu à habilidade de Lulinha, acabando por cometer grande penalidade.
O jogo ganhou, então, outra emotividade, já que o Estoril acreditou no empate e a Académica procurava segurar o resultado, jogando também com o banco, já que, tal como afirmara André Villas Boas, este era um encontro para dar minutos aos jogadores menos utilizados.
Com calma, os estudantes foram sabendo aguentar a reacção estorilista e não deixaram escapar a vitória
Em suma, a Briosa entra em 2010 com o pé direito e, apesar de se tratar de um novo ano, os (bons) velhos hábitos de ganhar em casa mantêm-se inalterados. Ficha do jogo:
Estádio Cidade de Coimbra.
Árbitro: João Capela, de Lisboa, auxiliado por André Campos e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Luís Catita.
Árbitro: João Capela, de Lisboa, auxiliado por André Campos e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Luís Catita.
Suplentes não utilizados: Barroca, Luiz Nunes, Bischoff e Miguel Fidalgo.
Treinador: André Villas Boas.
Treinador: André Villas Boas.
ESTORIL: Filipe Leão; Marco Silva, Luiz Alberto, Jardel e Ismaily; Varela (Tiago Conceição, 81) e Manuel Curto; Lulinha, João Coimbra e Raphael (Bruno Matias, 62); Antchouet.
Suplentes: Paulo Santos, Euzébio, Arthur, Joãozinho e Rodrigo Hote.
Treinador: Neca.
Ao intervalo: 2-0. Treinador: Neca.
Golos: Éder (11), Lito (41) e Antchouet (69, g.p.).
Cartões: amarelos a Orlando (28), Manuel Curto (59), Rui Nereu (69) e Bru (89); cartão vermelho a Lulinha (85).
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